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Como principal atributo diferencial, se comparado com a TV analógica usada atualmente nas transmissões terrestre (TV antiga), temos a interatividade plena. Inicialmente o que temos são informações extras sobre o programa na tela da TV, a grade de programação (EPG), mais detalhes sobre o capítulo, e ainda as principais notícias do dia acessíveis na tela da TV, com um clique no teclado do controle, como acontece no computador.
Em breve, com o interesse e desenvolvimento dos mercados outras facilidades estarão disponíveis como o e-commerce, a educação a distância, tele-estatísticas (medições em tempo real), e facilidades para a socialização dos serviços públicos como a marcação de consultas médicas, conferências de exames e dados cadastrais previdenciários, entre outras possibilidades.
Também é notório que o sistema nipo-brasileiro que foi adotado pelo Brasil, além de ser um extraordinário avanço em relação as outras soluções no mundo devido a eficiência do compressor de vídeo utilizado, o H.264, deve-se a escolha de um sistema com código aberto (middleware) para o desenvolvimento dos aplicativos interativos e com forte participação de acadêmias brasileiras e desenvolvedores autonomos, garantindo o domínio tecnológico nacional.
Tanto a industria eletro-eletrônica brasileira como a de desenvolvimento de softwares já estão colhendo os frutos desta feliz escolha para o mercado latino-americano, e que teve como o seu principal interlocutor o então Ministro das Comunicações Hélio Costa e sua competente equipe técnica, bem como diversos acadêmicos e o apoio empreendedor da industria nacional, que conseguiram vislumbrar e vencer o forte lobby europeu que queria, novamente, “empurrar” um sistema "caixa-preta", ultrapassado e equivocado chamado: DVB para o Brasil.
Só para lembrar o sistema europeu iria tornar a TV aberta e gratuita em uma TV paga, e canalizada pelas empresas de telefonia privada como são hoje as TVs por assinatura (cabo e satélite fechado). Note, no entanto, que tanto o sistema aberto quanto o fechado (por assinatura) pode ser usado com a nova tecnologia SBTVD. Garantiu-se a inclusão social dos que não poderiam pagar uma assinatura, ou seja, o direito de receber o sinal de TV Digital é para todos.
Por lei os novos televisores já estão saindo de fábrica com o conversor incorporado e os conversores STB (Set Top Box) que inicialmente custavam R$ 2 mil hoje já são encontrados por menos de R$ 200 (com parcelamento sem juros nas principais lojas) e provavelmente veremos já no próximo ano valores abaixo de US$ 100.
Existem mais de dez marcas de conversores STB a venda no mercado hoje (nacionais e estrangeiros), basta buscar na internet ou nas lojas de varejo dos grandes centros.
É meus caros….o futuro chegou, e o Brasil está na frente!
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